Mulheres

Nós, mulheres, somos vítimas de uma cultura que nos objetifica e oprime desde a infância e, por isso, temos vivências muito diferentes das que os homens experimentam. É natural que tenhamos também uma saúde mental diferente da população masculina. Ao longo de nossa vida temos que lidar com situações como a dificuldade de acesso a uma educação de qualidade, menores oportunidades de emprego e renda, violência doméstica e sexual e outros abusos. Em função dessas e de outras peculiaridades, as mulheres, quando comparadas aos homens, têm duas vezes mais chances de desenvolverem um quadro de depressão. A questão de gênero é prioritária na discussão de políticas para este setor e a Frente Parlamentar da Saúde Mental vai trabalhar para garantir isso.

Sen. Augusta Brito (PT-CE)

Qualificar e aprovar o PL 1704/2019, que institui a Política Nacional de Diagnóstico e Tratamento da Depressão Pós-Parto.

Autoria: Julio Cesar Ribeiro (PRB-DF)

Situação: Aguardando o parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Resumo: Tem como objetivos o estímulo à produção de estudos e pesquisas acerca do diagnóstico e do tratamento; a disseminação de informações acerca do transtorno; a promoção, no âmbito do Sistema Único de Saúde, da capacitação contínua acerca do diagnóstico e do tratamento da doença; e a garantia de atendimento domiciliar no pós-parto às mulheres que apresentarem sintomas de depressão pós-parto.

Segundo a Pesquisa Nascer no Brasil, cerca de 1 em cada 4 mulheres apresentam depressão pós-parto no período de 6 a 18 meses após o nascimento da criança

A prevalência de depressão entre mulheres (15%) é o dobro da observada entre homens (6%)

Realizar audiência pública mobilizando temas para além da violência, como mobilidade, empoderamento feminino, uso de medicamentos, educação sexual

Realizar audiência pública sobre saúde mental de mulheres que atuam na segurança pública